quarta-feira, 12 de outubro de 2011

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Guitarras Diferenciadas e Especiais

Guitarras Diferenciadas e Especiais
José Xinho Luís
Redação TDM

Morphine
Fender Stratocaster Billboard Edition
Buscar a diferenciação é algo que muitos almejam. É uma forma de demonstrar a identidade, de se destacar, de sair do lugar comum. De ser visto não apenas como mais um que segue um padrão.

A igualdade entre todos não é algo que traga a evolução, é justamente o diferenciado que traz o crescimento da coletividade, mas que também é aquele que mais freqüentemente é alvo de críticas e preconceitos.

Seriam as guitarras diferenciadas procuradas por aqueles indivíduos que não se conformam com padrões? Querem esses indivíduos demonstrar através de seus instrumentos que têm algo diferente e ousado a dizer? Serão esses donos de instrumentos diferenciados apenas colecionadores de instrumentos?

Não sei a resposta exata dessas questões, mas na matéria de hoje apresento guitarras bem diferenciadas, que existem no Brasil cujos donos têm muito orgulho de tê-las:

Edição Comemorativa

Fender Stratocaster Billboard Edition
Essa foi uma guitarra comemorativa da Fender que nunca existiu para venda. Foram feitas uma a uma e dadas de presente para os artistas que conseguiram alcançar o topo da parada de sucesso da Billboard.

É um produto extremamente raro, baseado na Stratocaster de 1957, com corpo de Alder e braço em maple e feita de forma artesanal, por apenas um luthier do início ao fim, série então denominada MasterBuilt. Eram feitas uma por vez e entregue para o artista homenageado.

A guitarra em questão foi entregue para Don Baskin, do Syndicate of Sound, pelo seu single “Little Girl” de 1966 e recentemente comprada por um músico e colecionador de São Paulo.

Link do fabricante: www.fender.com

Edição de Aniversário

Dean USA ML 30th Anniversary
Edição Limitada a 100 peças para o mundo do modelo ML da Dean, feita em comemoração ao aniversário de 30 anos da marca. A guitarra vem com um certificado gravado a laser em uma chapa de granito e é assinada e numerada a mão pelo fundador da empresa, Dean B. Zelinsky.

Possui corpo em mogno, tampo feito no raríssimo 5 A flamed redwood, braço em mogno com escala em ébano, marcações de 30th anniversário na 12a casa e no headstock e acabamento em transblack.

Link do fabricante: www.deanguitars.com

Caparison Golden Horus
Guitarra comemorativa de 15 anos da marca japonesa Caparison. Recém lançada, só há 15 Golden Horus no mundo, sendo que há apenas uma no Brasil, até agora.

O modelo horus foi o 1º modelo de guitarras Caparison a ter um protótipo, daí a escolha desse modelo para representar o aniversário da marca.

O mesmo material dourado da pintura foi utilizado para os relógios que estão presentes nas marcações do fretboard. Cada relógio aponta as horas de forma relacionada ao número do frete em que está, por exemplo, o relógio do frete 3 marca 3 horas, o do frete 9, 9 horas, etc.

Link para a Golden Horus: www.caparison.jp

Instrumento Boutique

Grosh Retro Classic e Grosh TurboJet Limited Edition

Essas são guitarras denominadas boutique, que são feitas uma a uma por um renomado luthier. São como as Custom Shop de grandes marcas, porém o nível das matérias-primas utilizadas e a qualidade de construção chegam a ser mais elevados, dado o reduzido número de peças produzidas mensalmente.

Um grande exemplo de stratocaster boutique é a Grosh Retro Classic. A guitarra em questão foi feita baseando-se em uma stratocaster da década de 50, essa guitarra consegue unir o design clássico com a tocabilidade moderna, porém mantendo um timbre bem característico da década de 50. O instrumento possui corpo em Alder, braço em uma peça de maple e acabamento na rara cor ShoreLine Gold, além de ferragens douradas.

Mesmo com tudo isso, o toque especial está no seu acabamento do braço, chamado “vintageizing”, que deixa o braço com uma pegada mais macia, como se fosse antiga. Alia-se a isso a sua famosa escala composta, que torna o instrumento muito mais confortável para ser tocado ao longo da escala.

Outro modelo especial, edição limitada, é a TurboJet. Baseado na famosa ElectraJet, esse instrumento feito em número reduzidíssimo de 10 peças ao ano, possui corpo em mogno e tampo em 5 A Quilt Maple. O braço é em maple com escala em rosewood selecionado. As marcações da escala são especiais, o chamado “bullseye”. O acabamento é diferente em cada peça e o da foto é Aqua Blue.

Informações do Grosh, como sua história e a diferenciação dos seus produtos, podem ser obtidas no site do fabricante : www.groshguitars.com

Instrumento diferenciado

Caparison Apple Horn
Instrumento difícil de ser encontrado fora do mercado japonês e europeu. Na América há 2 dealers, um nos US e um no Canadá, sendo que praticamente 100% do que passa por eles são encomendas já fechadas por guitarristas. Na Europa, há apenas uma ou outra revenda - na Inglaterra e na Alemanhã.

A Apple Horn é o modelo utilizado pelo Mattias “IA” Eklund do Freak Kitchen. A “maçã chifruda” presente no corpo é escavada, e, segundo o fabricante, isso aumenta a ressonância. O controle de mudança de captadores é no próprio volume knob, através de uma chave push-push.

Curiosidades das Caparison: É uma marca japonesa, criada pelo luthier Itaru Kanno, que trabalhava anteriormente criando guitarras para a Jackson. Itaru Kano desenvolveu um acabamento diferenciado (FD Finish), que ficou conhecido por dar ênfase aos médios-graves.

A 1ª Jackson com esse acabamento diferenciado foi o modelo signature de Doug Aldrich - modelo descontinuado hoje. Seu endorsee mais conhecido é Michael Romeo do Symphony X, que tem seu próprio modelo signature Dellinger-MJR Model. A produção atual é de 40 a 50 guitarras por mês.

Fotos:
Caparison Golden Horus - Reprodução
Caparison Apple Horn - José Xinho Luís
Outras - Morphine

LINK DESTA POSTAGEM: 

http://www.territoriodamusica.com/guitarraseafins/?c=301

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Giannini Tremendão SL

Sonho de consumo de todo músico, quem tem não vende, quem não tem quer comprar, este ai da foto aopareceu aqui na oficina todo FUÇADO, fios invertidos, resistores torrados e com valores errados, capacitores esgotados, etc... depois de um belo tratamento e muito suor, voltou a funcionar perfeitamente, pena que o seu proprietário pediu apenas o conserto simples, pois um aparelho deste merecia uma restauração total...fica pra próxima.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Morte aos ténicos

Meio forte a palavra "morte" colocada nesta situação, mas tão forte quanto a palavra morte é a auto designação de Técnico para quem de fato é "ténico".
Quando me deparo com aparelhos que passam pelas mãos destes ténicos, sinto o que Roberto Jefferson declarou ter sentido pelo José Dirceu do pt:
  • "Vossa excelência provoca em mim os instintos mais primitivos"
- em resposta durante o depoimento do ex-ministro-chefe da Casa Civil e deputado petista José Dirceu ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar na Câmara dos Deputados, no dia 2 de agosto de 2005.

Sinto os tais "instintos primitivos" , a vontade é de "matar", não literalmente , é claro, mas como certa vez que um amigo meu levou uma tv para conserto num desses mexilhões e voltou com uma imprestável sucata para casa, o pior foi que ele queria que eu fizesse o milagre de ressucitar a dita tv. disse eu a ele: MILAGRE DESTA MAGNITUDE, SÓ JESUS NA CAUSA, a tv foi depenada, até o tubo de imagem foi trocado por um ruim de marca diferente ao usado no aparelho, a pci foi destruida, tive a impressão que o tal usou um maçarico em vez de um ferro de solda, e apesar do problema não ser meu, fiz questão de encontar o tal sujeito e dizer cobras e lagartos para ele...enfim.

Hoje me deparo com mais um aparelho que passou pelas mãos de um destes ténicos, e não é um aparelho qualquer, mas sim uma caixa ativa Samson dB500a avaliada em cerca de 3.000,00 reais , o que me leva a um questionamento:

PORQUÊ ???

Como alguém, em sã conciência faz isso?
a resposta , infelizmente é HORRIPILANTE!!!!! é mais baratinho....






Veja o resultado de uma economia porca: no lugar do relê original, uma gambiarra que levou a queima do canal do drive ti, sem contar que os transistores que foram colocados neste aparelho são, no mínimo, de procedência duvidosa e mais, o gênio colocou um pedaço de chave de fenda no lugar de um dos parafusos da caixa, "pura arte" (não tive coragem de postar mais fotos deste aparelho neste horário, são impróprias para pessoas sensiveis).


Conclusão: Quem procura o mais barato, em detrimento da qualidade, paga duas vezes , quando não perde o aparelho.

Novo email

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studio537@gmail.com

terça-feira, 27 de abril de 2010

Orkut

Me adicionem no orkut:
meu nick: José Manuel - Céus Abertos , email : studio537@ig.com.br

QUAL O SOM IDEAL para sua igreja?


Atuando na área de áudio, vídeo e acústica desde 1987, recebi do Senhor o privilégio de percorrer igrejas e congregações desse imenso Brasil para ministrar sobre essas áreas e também prestar consultoria. O que encontro em minhas viagens? Sempre a mesma pergunta de pastores, líderes e técnicos: “O que fazer para melhorar o som na minha igreja?”. As reclamações são as mais diversas, de falta de legibilidade até problemas com volume excessivo, o que gera ao final do culto aquela sensação de que os resultados poderiam ter sido melhores se “o sistema de som tivesse funcionado corretamente”. Se esse é o problema que sua igreja enfrenta, vamos juntos seguir um roteiro prático de análise. Se o problema é com volume e/ou falta de inteligibilidade, analise, antes de tudo, o comportamento dos músicos e cantores. Se cada um age como se estivesse sozinho no altar, o som é comprometido desde sua origem, e o técnico não tem muito o que fazer. É muito importante ter um arranjador. Com arranjos mais limpos, onde cada um cumpre sua função, a qualidade do som melhora, por mais simples que o equipamento seja. Caso o problema ainda persista, precisamos analisar a distribuição do som dentro do prédio. Muitas igrejas investem pesadas somas em equipamentos caros e sofisticados e têm um som simplesmente “horrível”, porque esses equipamentos não foram instalados corretamente. Muitas vezes sou chamado pelo pastor para “trocar” o som, e ao chegar ao local descubro que o problema está no posicionamento das caixas, da house-mix, na disposição do equipamento sobre o altar, entre outras coisas. Com uma simples redistribuição do sistema, sem a necessidade de troca do equipamento, conseguimos resultados surpreendentes. Sendo assim, verifique se suas caixas não estão mal posicionadas, centralizando todo o “peso” do som para uma parcela menor da congregação. Distribua melhor o som. A adoção de um “fly” ou “cluster central” é importante pois ajuda a amenizar os problemas de rebati-mento e o “reverb natural” do prédio. Lembre-se sempre que equipamento nenhum resolve plenamente o problema de acústica ruim. Para isso, só um projeto adequado. Se, contudo, você constatar que o pessoal da área de música tem feito a lição de casa, o equipamento não está com defeito, é de boa qualidade (o que, não implica em equipamento caro) e está instalado corretamente, sugiro que converse com seu pastor e procure convencê-lo da importância de investir em treinamento. Se não houver um técnico capacitado e motivado, de nada adianta equipamentos caros. Em compensação, tenho visto nesses 17 anos de ministério muitos técnicos capacitados fazendo verdadeiros “milagres” com sistemas de som mais simples e limitados. Nos próximos números falaremos um pouco mais sobre posicionamento das caixas dentro do templo e sobre sistemas de som simples e práticos de operar, para pequenas é medias aplicações.

Fabiano Pereira Operador de rádio e técnico de áudio e vídeo. Dirige o CCPA – Centro Cristão de Produção Audiovisual. Professor e gerente do CAM – Curso de Áudio e Música, Piracicaba, SP fabiano_pereira@yahoo.com.br